Jaques Wagner é cotado para integrar equipe de transição de Lula

Bahia

O senador baiano eleito, Jaques Wagner (PT), afirmou nessa quinta-feira (17) que deve participar de equipe de transição do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O baiano irá se reunir com o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), na tarde desta quinta para saber quando vão montar o grupo temático da qual Jaques integrará, que deverá ser o da defesa.

 

Em entrevista rápida a imprensa na sede do gabinete de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, o senador petista disse que espera que o ministro que irá comandar a pasta da defesa, seja um civil, e não um militar.

 

“A figura do Ministério da Defesa é exatamente pra sociedade entender que a defesa não é uma questão só das Forças Armadas, é uma questão da sociedade, se fala de soberania. Então eu, pessoalmente, acho que pra alimentar mais essa relação, eu acho muito melhor você botar um civil que vá construir exatamente essa ponte pra não parecer que é o mundo a parte que não tem nada a ver com a sociedade”, avaliou Jaques.

 

Cotado para o grupo da defesa, o senador foi questionado se está havendo alguma dificuldade para montar o grupo e o porquê do atraso, mas disse não saber o motivo, pois é o primeiro dia que o senador visita o gabinete de transição.

 

Ainda durante conversa com os jornalistas, Jaques afirmou que apesar de defender que o ministro da defesa seja um civil, ele acredita que deva ter militares na pasta sim e que não vê nenhuma resistência por parte deles para tocar o trabalhos. “Eu sinceramente não vejo dificuldade da gente tocar porque eu acho que o grosso das Forças é querer a valorização do seu trabalho e profissionalização com os equipamentos modernos, e isso a gente fez muito”, avaliou o senador.

 

“Eu não quero excepcionalizar os militares porque na minha opinião não é problema, na minha opinião”, finalizou.

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