Réu pelo 8 de janeiro, Léo Índio diz que foi para a Argentina diante de avanço de denúncia no STF
BrasilLéo Índio, primo dos filhos mais velhos de Jair Bolsonaro, afirmou que foi para a Argentina diante do avanço, no Supremo Tribunal Federal (STF), da denúncia contra ele por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro.
Em vídeo enviado à Massa FM de Cascavel (PR) nesta quarta-feira (26), Léo Índio também criticou o PL, partidos de direita e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), por, na avaliação dele, não priorizarem o projeto que anistia vândalos do 8 de janeiro.
Léo Índio é réu, no STF, pelos atos antidemocráticos. Nesta quinta-feira (27), a Primeira Turma da Corte formou maioria para negar um recurso da defesa dele e manter a decisão, de fevereiro deste ano, de abertura de ação penal contra o primo dos filhos de Jair Bolsonaro.
Procurada, a defesa de Léo Índio diz que não vai comentar a decisão do cliente de deixar o país.
Na gravação, Léo Índio afirma que está na Argentina há mais de 20 dias, com uma permissão que precisa ser renovada a cada três meses. Ele declara ter receio de ser preso quando precisar renovar o documento.
Ele também diz que, se o projeto da anistia fosse uma prioridade, os 92 deputados do PL e os demais partidos de direita paralisariam as votações na Câmara.
Nesta quarta-feira, após o STF tornar Jair Bolsonaro e outros sete aliados réus por tentativa de golpe, o PL, partido do ex-presidente, manobrou para derrubar a sessão da Câmara, obstruindo a análise de propostas.
Atualização 15h18 • Moraes deu 48 horas para que os advogados de Léo Índio, primo dos filhos mais velhos de Bolsonaro, concedam informações sobre a saída dele para a Argentina, diante do avanço de denúncia no STF. Léo Índio é réu, no STF, pelos atos antidemocráticos.