PF reúne dados que contrariam Anderson Torres e ex-diretor da PRF sobre blitzes no 2º turno
BrasilA Polícia Federal está coletando informações sobre suspeitas de compra de votos em eleições que contradizem a principal alegação das defesas de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, e Silvinei Vasques, que na época era o chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Eles alegam que a alta presença de blitzes nas estradas do Nordeste tinha como objetivo combater esse tipo de crime no dia do segundo turno das eleições do ano passado. No entanto, investigadores argumentam que o histórico sugere que a compra de votos é mais comum em eleições municipais do que em pleitos gerais. A reportagem é do jornal “O Globo”.
Uma explicação possível é que seja mais fácil para um candidato influenciar o resultado de eleições locais, onde um pequeno número de votos pode fazer uma grande diferença. A investigação se aprofunda na possibilidade de que as operações tenham sido destinadas a dificultar a mobilidade dos eleitores do atual presidente, Lula, que superou Bolsonaro no Nordeste no primeiro turno por quase 13 milhões de votos.