Lira anuncia instalação de CPI do MST e outras duas na Câmara

Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que fará nesta semana a leitura do requerimento de criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que busca investigar a atuação do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), em meio às ações do movimento em áreas da Embrapa, em fazendas e em sedes do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

Lira afirmou na noite desta segunda-feira (24) que também deverão ser lidos requerimentos das CPIs da Americanas e da manipulação de resultados em partidas de futebol no país. “Devo ler esta semana: MST, Americanas e manipulação dos jogos”, afirmou à imprensa.

Ele disse, no entanto, que as CPIs e a CPI mista que irá investigar os atos golpistas de 8 de janeiro, que deverá ser instalada também nesta semana, não irão afetar o andamento da pauta na Câmara.

“O que nós vamos prezar é pela continuidade da pauta. Algumas CPIs podem ser instaladas na Câmara também, temos uma fila de quatro, mas elas funcionarão no terreno e ambiente próprio delas. O plenário tem que voltar a funcionar e vai funcionar com tranquilidade a partir desta semana”.

Diante das ações do MST, a bancada do agronegócio vinha pressionando Lira para instalar a comissão. A entidade iniciou na semana passada a Jornada Nacional de Luta pela Terra e pela Reforma Agrária com a invasão de ao menos nove fazendas, incluindo uma área que pertence à Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), além de sedes do Incra em ao menos sete unidades da federação.

Na noite desta segunda, o presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), Pedro Lupion (PP-PR), foi às redes para celebrar as declarações de Lira elogiar a atuação do presidente da Casa.

“Se confirmada a informação, é uma ótima notícia. Fato é que o presidente @ArthurLira_ tem sido um grande aliado dos produtores rurais, e sempre tem cumprido os compromissos assumidos com a nossa @fpagropecuaria”, escreveu em seu perfil no Twitter.

 

Victoria Azevedo/Folhapress

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