Alexandre de Morais mantém prisão de Policial Federal acusado de trama golpista e assassinato do Presidente Lula
BrasilO ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão preventiva do policial federal Wladimir Matos Soares, preso em novembro de 2024, pela suspeita de ter contribuído com a trama golpista que envolvia o ass4ssinato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), repassando informações sobre a segurança do então presidente eleito.
A investigação indicou que o agente teria se infiltrado na segurança de Lula e atuado como “elemento auxiliar do núcleo vinculado à tentativa de golpe de Estado”.
Ele seria o responsável por repassar informações a um grupo golpista. A decisão de Moraes ocorre após manifestação da Procuradoria-Geral da República pela manutenção da prisão.
Wladimir, como aponta relatório da PF, encaminhou mensagens para Sérgio Rocha Cordeiro, “pessoa com vínculo imediato com pessoas relevantes em torno dos fatos apurados” e assessor da Presidência da República durante o governo de Jair Bolsonaro. Entre os detalhes repassados estaria a presença de policiais de força tática na equipe de segurança.
O policial federal ainda teria se colocado à disposição para atuar no golpe de Estado. “Eu e minha equipe estamos com todo equipamento pronto para ajudar a defender o Palácio e o presidente. Basta a canetada sair !”, disse a Sérgio (sic).
“Desta forma, o investigado, aproveitando-se das atribuições inerentes ao seu cargo no período entre a diplomação e posse do governo eleito, repassou informações relacionadas à estrutura de segurança do presidente Lula para pessoas próximas ao então presidente Jair Bolsonaro, aderindo de forma direta ao intento golpista”, informou a PF.
O plano “Punhal Verde e Amarelo”, interceptado pelos investigadores, tinha no planejamento a m0rte do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva por envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico.
A Operação Contragolpe, deflagrada pela Polícia Federal em 19/11, foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. A ação visa desarticular organização criminosa que teria planejado golpe de Estado em 2022 para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atacar o STF.