Temor de segunda onda da Covid-19 no Brasil ameaça retorno às aulas em Salvador

Bahia

por Bruno Luiz / Lucas Arraz

Temor de segunda onda da Covid-19 no Brasil ameaça retorno às aulas em Salvador

Foto: Max Haack / Secom / Divulgação

A volta às aulas presenciais em Salvador ainda não tem data para acontecer. Em coletiva nesta segunda-feira (28), o prefeito ACM Neto (DEM) apontou que o risco de uma segunda onda de contaminação pelo coronavírus no Brasil acendeu o sinal de alerta na gestão e reforçou a necessidade de aumentar a cautela sobre o debate. As aulas presenciais estão suspensas desde março. 

 

“Não temos ainda previsão de volta às aulas, principalmente com esse risco de segunda onda. Honestamente, temos que ver como isso vai ficar. Manaus e Rio de Janeiro são exemplos. A pandemia chegou lá primeiro, não foi controlada, subiu antes, desceu antes e agora tá crescendo antes de novo. Eu prezo pela saúde das crianças e de toda a família, porque elas voltam pra casa e vão conviver com os avós, tias, tios, idosos”, declarou o prefeito.

 

Segundo Neto, a própria ciência tem dificuldade de apresentar todas as respostas para a pandemia, o que dificulta a prefeitura encontrar também soluções. “Nem eu nem a ciência somos capazes de responder sobre uma possível segunda onda e os impactos dela. Se eu tenho receio de uma segunda onda da Covid-19? Claro que tenho. Mas não posso te dar uma resposta segura. O que acontece em outros lugares serve para mostrar que devemos agir com cautela”, responder o prefeito.

 

O estado da Bahia voltou a registrar um aumento no número de casos ativos do novo coronavírus (Covid-19) neste sábado (26). O quantitativo, que apresentava um comportamento de redução, registrou 102 pessoas a mais. Um total de 2.128 casos baianos testaram positivo nas últimas 24h.

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