Rui promete divulgar números da saúde antes e depois das gestões do PT

Bahia

O governador Rui Costa (PT) anunciou nesta terça-feira (16) que vai diviulgar em números a situação da saúde do estado até 2007, quando começou a primeira gestão do ex-governador e atual senador Jaques Wagner (PT), para este ano, quando termina o próprio mandato e o partido completa 16 anos no comando do estado. O levantamento foi anunciado durante a solenidade de abertura do Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas.

“Vocês vão ver em números (o comparativo entre os dois períodos), não em palavras”, afirmou o chefe do Executivo estadual. “Eu não tenho dúvida, tenho orgulho em dizer. A saúde da Bahia era uma antes de Wagner e Eu, e será outra depois de Wagner e eu”, concluiu. O gestor pretende apresentar os números em leitos de UTI e enfermaria e em assistência oncológica e cardiáca.

Usado em um primeiro momento para atendimento de pacientes com Covid-19, o Hospital Metropolitano é fruto de um investimento de R$ 182 milhões. A unidade contará com área de alta complexidade em Cardiologia e Neurovascular, com uma Unidade de Atenção ao Acidente Vascular Cerebral (UAVC) que atenderá pacientes na fase aguda.

Na solenidade, Rui Costa informou que, com a estrutura do Metropolitano sendo operada, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) vai poder reformar mais duas unidades em Lauro de Freitas: o Menandro de Farias e o Riverside (que também foi utilizado na pandemia). Pacientes destes dois hospitais serão absorvidos temprariamente pelo Metropolitano.

Gestão

No discurso, o governador ressaltou que considera haver ainda muita coisa a ser feita na área de saúde nos próximos governos. Mas pondera que dois pontos nacionais precisam ser resolvidos para parte deste avanço acontecer: a tabela do SUS e o marco legal da gestão. “O governo federal precisa projetar, programar, colocar em suas prioridades, não o esquema de orçamento secreto, mas a saúde publica. O SUS é referência no mundo, mas está subfinanciado”, disse.

Rui avalia ainda que a gestão direta, pelo poder público, das unidades de saúde não responde mais ao desejo dos profissionais de saúde, que requerem um modelo mais flexível. “Não responde, inclusive, ao desejo de remuneraçaõ destes profisisonais”, citando aqueles que apresentam maior produção. “Precisamos de um modelo que garanta produtividade e resolutividade”, pregou.

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