Polarização DEM X PT ‘bloqueia o desenvolvimento de Salvador’, diz Hilton

Bahia

por Fernando Duarte / Bruno Luiz

Polarização DEM X PT 'bloqueia o desenvolvimento de Salvador', diz Hilton

Hilton Coelho, candidato a prefeito pelo PSOL | Foto: Rebeca Menezes/ BN

Com carreira já vasta nas disputas eleitorais na Bahia, o deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) vai para a segunda corrida pela prefeitura de Salvador sem perder o habitual discurso combativo. Ninguém passa ileso às suas críticas. Seja a nível municipal, estadual e federal, o socialista é democrático: distribui petardos contra o prefeito ACM Neto (DEM), o governador Rui Costa (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

 

Hilton foi o segundo candidato da série de entrevistas ao vivo com os prefeituráveis da capital baiana, realizada pelo Bahia Notícias na campanha pela capital neste ano (para ver a entrevista completa, clique aqui). Durante a conversa, o socialista defendeu que a cidade precisa de alternativa à histórica polarização entre DEM e PT, materializada atualmente nas figuras de Neto e Rui. Para ele, este binarismo tem bloqueado o desenvolvimento de Salvador. “Essas forças políticas que estão aí, chamadas de dois polos, chegaram no limite do que poderiam apontar para a cidade. Hoje, elas significam um bloqueio no desenvolvimento do trabalho da prefeitura, a partir dos interesses reais da população”, criticou o candidato. 

 

O postulante ao Palácio Thomé de Souza também criticou um suposto projeto político de “vender a cidade” para grupos econômicos aliados a petistas e democratas, em detrimento dos interesses da população. Para a educação e saúde, prometeu que, se eleito, fará um governo para valorizar os professores e agentes comunitários, além de garantir que os secretários das respectivas pastas serão eleitos em conferências sobre as áreas. Disse também que sua gestão será a reafirmação da democracia direita, com intensa participação popular. 

 

“Nós não estamos te chamando pra votar, mas estamos te chamando pra fazer uma luta, uma nova guerra de independência, que passa por afirmar o poder popular na cidade, por afirmar Salvador como liderança regional, que tem a capacidade e expressão política para discutir os rumos do nosso Brasil. Contra tudo isso, vamos nos rebelar. O caminho é a frente de esquerda socialista, o PSOL, o PCB e a Unidade Popular, como parte desse povo com trajetória de resistência, criativa, que vai se afirmar nesse processo eleitoral”, afirmou. Clique aqui para ler a entrevista completa.

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