Com aceno de Bolsonaro ao PSL, Aliança pelo Brasil na Bahia segue buscando apoiadores
Bahiapor Mauricio Leiro
Com o possível retorno do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao PSL, já até indicando possíveis nomes para expulsão de alguns quadros da legenda (reveja aqui), além da dificuldade na coleta de assinaturas para a formalização do partido nacionalmente, os apoiadores do Aliança pelo Brasil na Bahia seguem buscando apoiadores.
Líderes da criação da Bahia de acordo com a apuração do Bahia Notícias, os deputados estaduais Capitão Alden (PSL) e Talita Oliveira (PSL), seguem em suas legendas. A deputada acredita que não há nenhuma conversa entre o presidente Bolsonaro e o PSL, e que isso não passa de especulação.
“Tanto que o presidente decidiu não se envolver nas eleições municipais porque o Aliança Pelo Brasil não está pronto. As movimentações para criar o Aliança, por outro lado, seguem a todo vapor. É impressionante o apoio popular que o partido tem em todo Brasil. Nunca houve, na história do país, um partido que nascesse com tanto clamor popular. Como organizadora aqui na Bahia, a nossa função é continuar buscando apoiadores e fichas para atingir o coeficiente necessário”, disse.
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) já tinha sinalizado em 2019 a possibilidade do ex-prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo (DEM), ser o comandante da Aliança pelo Brasil na Bahia (veja aqui). Atualmente o Ronaldo tem como foco o apoio na campanha de reeleição do prefeito de Feira de Santana Colbert Martins (MDB), com quem compõe o bloco.
Pastor Tom (PSL) segue envolvido no processo que pode culminar com a cassação do mandato e tenta provar sua inocência da condenação (reveja aqui).
Entusiastas do presidente, os vereadores Alexandre Aleluia (DEM) e o pré-canditado a prefeitura de Salvador, Cézar Leite (PRTB) também seguem em outras legendas mesmo apoiando a criação da legenda (lembre aqui). “O Flávio [Bolsonaro] deu para que os candidatos procurassem os partidos. Está meio parado [a criação], até em nível nacional”, pontuou Leite ao BN.
O partido que o presidente Jair Bolsonaro pretende criar tem cerca de 3 mil filiações homologadas pela Justiça Eleitoral. São necessárias mais de 490 mil para consumar a criação da legenda. No entanto, de acordo com apuração do Poder 360, já foram preenchidas 150 mil fichas, que precisam ser entregues.