ACM Neto pede investigação da PF sobre monitoramento de carros de policiais mortos

Bahia

por Leonardo Costa-BN

ACM Neto pede investigação da PF sobre monitoramento de carros de policiais mortos

Foto: Divulgação

Após ter acesso a prints de conversas de grupos de Whatsapp que indicam um monitoramento dos carros usados pela segurança do candidato a governador da Bahia pelo União Brasil, ACM Neto, a coligação Pra Mudar a Bahia entrou com um pedido no Ministério da Justiça, solicitando que a Polícia Federal investigue esse monitoramento por parte da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado (SEAP). 

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As revelações dessas mensagens aconteceram depois de uma ação da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), em uma pousada no município de Itajuípe, que resultou na morte do subtenente Alberto Alves dos Santos e deixou o sargento Adeilton Rodrigues D’Almeida ferido. Eles estavam de folga e fariam a segurança de ACM Neto no município.


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“Urge que o Ministério da Justiça, sempre vigilante e zeloso pela lisura do processo eleitoral e democrático, tenha ciência do fato e determine a devida apuração pela Polícia Federal a fim de avaliar se o episódio se insere no contexto das eleições e se a Polícia Militar Bahia tem sido utilizada como instrumento de monitoramento de candidato de oposição ao Governo Estadual”, pontuou a coligação de Neto no requerimento.


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No mesmo documento, a coligação disse que é absurda a suposição de que havia um traficante nos veículos, uma vez que nenhuma atividade desempenhada pelos carros autorizaria essa suspeita. Nos prints vazados dos grupos, entretanto, os policiais buscam um suspeito de tráfico identificado como “Buiu”.


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“Uma ação violenta, com o aparato do Estado, utilizando armas e recursos do Estado, contra agentes do Estado que se encontravam em repouso noturno em horário de folga, atentando contra a vida de inocentes, no contexto do processo eleitoral, com graves reflexos para o exercício da democracia, já existindo uma declaração pública do Comandante Geral da PM validando a ação, nada resta senão bater às portas do Ministério da Justiça a fim de que a Polícia Federal apure devidamente o triste episódio”, justificou a coligação.

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