Palácio do STF viu ministros cassados na ditadura e destruição de 8/1

Sede da cúpula do Judiciário desde que a capital do país foi transferida para Brasília, em 1960, o palácio do STF (Supremo Tribunal Federal) já viu ministros serem cassados na ditadura militar, foi um dos palcos da redemocratização e, em 8 de janeiro, tornou-se alvo dos ataques que depredaram os prédios dos três Poderes.

No prédio principal está localizado o plenário, onde os 11 magistrados se reúnem para julgar os processos mais importantes da corte.

É também ali que ficam outros espaços importantes do tribunal, como o Salão Branco, em que são realizados eventos, o gabinete do presidente e o museu do Supremo, que reúne documentos históricos e ganhou o nome de Sepúlveda Pertence em homenagem ao ministro morto em agosto.

Além do prédio principal, há dois anexos, e as edificações têm ligação interna. Os ministros, por exemplo, costumam ir de seus gabinetes, que ficam no anexo 2, até o plenário pelo subsolo, sem ter que deixar o complexo de edifícios para se deslocar de uma parte a outra.

Fora a do presidente, as salas de cada magistrado costumam ser parecidas entre si e ficam muito próximas umas das outras. Geralmente, são privilegiados apenas os dois ministros mais antigos.

Eles têm direito aos gabinetes que ficam na cobertura do anexo 2, que são mais espaçosos e contam com um jardim.

A sede do STF foi desenhada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, que também projetou os palácios dos demais Poderes. Em frente à corte, fica “A Justiça”, uma estátua de Têmis feita por Alfredo Ceschiatti que representa a divindade da mitologia grega.

O Supremo tem um orçamento para 2023 de R$ 850 milhões para pagamento de pessoal e manutenção do prédio.

 

Matheus Teixeira e Luciano Veronezi/Folhapress

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