Bahia:Centro Maria Felipa oferece atendimento especializado para as policiais militares

Policiais Militares femininas recebem auxílio profissional no Centro Maria Felipa.
Foto: Paula Fróes/GOVBA
O cuidado com as policiais militares femininas motivou a criação do Centro de Referência da Mulher Policial Militar – Centro Maria Felipa (CMF) em 2013 e, desde então, a unidade oferta uma série de ações voltadas a este público. São realizadas atividades, de forma sistemática, que tem, entre seus objetivos, o combate a todas as formas de discriminação. O CMF ainda aborda os diversos tipos de violências às quais as mulheres da Polícia Militar da Bahia estão expostas, seja no ambiente familiar ou profissional.
A Polícia Militar baiana é composta por 4,3 mil militares mulheres, que encontram no Centro Maria Felipa ações de psicologia, assistência jurídica e social, além de uma coordenação de assistência religiosa. A cabo Lília Saraiva garante que ter um centro específico para as mulheres não é um privilégio, mas uma necessidade. “O CMF é importante porque nós mulheres temos no centro um espaço para atender os nossos anseios, angústias e todos os problemas que estão além das questões que envolvem a corporação. Embora nossa corporação ainda seja majoritariamente masculina, esse suporte é imprescindível”, pontua.
O atendimento do Centro ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h e de acordo com a demanda das militares, como explica a capitã Georgete Cacho, responsável pela coordenação de psicologia do DPS e o CMF. “O Centro sempre busca estar atento às demandas das policiais e constantemente mobilizamos a corporação para campanhas que promovam o bem-estar das mulheres, além de conscientizar o público masculino da PMBA também”.
No mês de outubro, o CMF promove uma série de ações de prevenção ao câncer de mama entre as militares. O caminhão da saúde, estacionado no Quartel da Vila Policial Militar, oferece exames de mamografia de forma gratuita. Já no dia 29 será realizada uma palestra sobre o tema, além de curso de maquiagem e informações sobre a rede de proteção às mulheres.
Repórter: Jairo Gonçalves