Viva Horta: Estado assina termos de colaboração

No dia em que o Governo do Estado celebra convênios para garantir 2,2 milhões de refeições para a população em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar, novas estratégias para produção de alimentos saudáveis são firmadas numa parceria entre Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e Programa Bahia Sem Fome. Uma delas, para implantação de hortas urbanas e periurbanas: o projeto Viva Horta, que teve seus termos de colaboração assinados nesta terça-feira (30).

Com um investimento de aproximadamente R$ 4,2 milhões, o projeto tem como público-alvo 5.730 famílias inseridas nos territórios Metropolitano de Salvador, Litoral Sul, Sudoeste Baiano, Litoral Norte, Agreste Baiano, Sisal e Portal do Sertão. A ação representa mais um passo na busca por soluções, que promovam a segurança alimentar e a geração de renda, fortalecendo também a agricultura familiar e contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Estado.

Serão priorizadas as famílias inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico), comunidades tradicionais e associações vinculadas ao Programa Minha Casa Minha Vida, localizadas em áreas rurais e periurbanas, que estejam em situação de vulnerabilidade econômica e social.

Viva Horta

Presente no evento, o secretário de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, relembrou os primeiros passos para a construção do ‘Comida no Prato’ e do ‘Viva Horta’. “Lá atrás o nosso governador disse que queria atingir àqueles que ninguém estava enxergando. Mandou buscar, achar, porque queria dar comida para esse povo. Um ano depois, já conseguimos firmar importantes parcerias para financiar nossos projetos e fomentar a produção de alimentos de qualidade, sem veneno. Até 2027, a estimativa é de que R$ 3,5 bilhões sejam investidos na agricultura familiar, que é a grande responsável por colocar o bom alimento na mesa dos baianos e brasileiros”.

O coordenador do Programa Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, foi claro quanto ao intuito geral dos lançamentos: “nós precisamos acolher quem mais precisa. O Bahia Sem Fome só tem sentido quando ele chega ao que mais precisa, a quem passa fome, a quem tem o acesso e direito à alimentação”

“A nossa expectativa é fortalecer uma rede de consumo e comercialização de alimentos saudáveis para contribuir com as políticas públicas de combate à fome. Pretendemos melhorar a condição nutricional das famílias, com o excedente da produção das hortas melhorar minimamente a renda dessas famílias e nos unirmos no combate à fome”, explicou o Coordenador-geral do Serviço e Assessoria a Organizações Populares Rurais (Sasop), Carlos Eduardo Souza Leite, uma das entidades contempladas.

Ainda na ocasião, o governador Jerônimo Rodrigues autorizou a SDR, através da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), a implantar 70 hortas comunitárias em municípios baianos, com sistema de cultivo para produção de hortaliças e sistema de irrigação.