Suspeito de tráfico de drogas, vice-prefeito de cidade baiana tem prisão convertida para preventiva

Bahia

Após flagrante, foi detida para preventiva a prisão do vice-prefeito de Itapé, no sul da Bahia, André Jatobá (União Brasil). A mudança acolhe parecer do Ministério Público estadual (MP-BA).

Jatobá foi preso na sexta-feira (12) por porte ilegal de armas e tráfico de drogas, quando a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão em seu apartamento.

Na decisão, o juiz Carlos Alberto Silva Junior indica que a quantidade de entorpecentes encontrada na residência de André Jatobá “revela que há forte probabilidade de se tratar de droga destinada à comercialização”.

O magistrado destacou, ainda, que os crimes imputados ao vice-prefeito possuem pena máxima superior a quatro anos, sendo cabível a prisão preventiva, como prevê o Código de Processo Penal:

“Resta claro que a medida máxima revela-se necessária na espécie, ante a periculosidade concreta das condutas apuradas, a fim de se resguardar a ordem pública. A existência de substâncias ilícitas em diversidade e quantidade consideráveis, em conjunto com armas de fogo, munições e explosivos possuído s ilegalmente pelo preso, evidenciam modus operandi de quem se dedica a atividades criminosas e firma a convicção da ineficiência de medidas diversas da custódia cautelar para evitar a reiteração do comportamento criminoso. Por conseguinte, realizando-se de um juízo de probabilidade, entendo ser grande o risco de o agente praticar novos crimes se for colocado em liberdade, o que possibilita a invocação da preservação da ordem pública como fundamento autorizador da prisão preventiva”.

No apartamento de André foram encontradas drogas como cocaína, ecstasy/MDMA, maconha, skank e haxixe, além de armas, munições e explosivos.

O vice-prefeito já é indiciado como réu em uma ação contra de porte ilegal de arma e tráfico de drogas, pela comarca de Ipiaú, desde 2021, mas não foi a julgamento. Além disso, ele possio um processo contra o crime de peculato, a apropriação ou desvio de valor, ou bem móvel, ao usar cargo público, desde 2019.

 

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