Lewandowski é consenso para a Justiça, diz coordenador do grupo Prerrogativas

Brasil

O coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, afirma que a possibilidade de Ricardo Lewandowski substituir Flávio Dino no Ministério da Justiça só traria ganhos ao governo de Lula.

“Seria um luxo para o país contar com um quadro como o ministro Lewandowski à frente do Ministério da Justiça. Os desafios são grandes, sobretudo e em especial na área de segurança pública. Ele tem todas as credenciais necessárias para enfrentar cada um e todos esses problemas”, afirma ele.

“Lewandowski tem credibilidade, conhecimento do nosso sistema de Justiça, profundo relacionamento com as instituições e com todos os Poderes, e seria um grande nome para o Brasil. Entendemos que o presidente tem grandes opções, e entre elas talvez a do ministro Ricardo Lewandowski seja de fato a melhor. É um nome de consenso, e acho difícil alguém dizer o contrário”, segue.

O próprio advogado tem sido lembrado por amplos setores do PT para comandar o ministério.

Ele, no entanto, diz que está “feliz na sociedade civil”, onde o governo Lula precisa de gente para defendê-lo.

Nesta quinta (7), o Prerrogativas celebra dez anos e faz uma festa com show de Alcione para celebrar, segundo ele, a “refundação do Brasil”.

“Estou envaidecido, evidentemente, pelos apoios, que são generosos. Mas não tenho a pretensão de me colocar”, afirma Carvalho.

Ele diz ainda que apoiará qualquer indicação feita por Lula, mas tem a compreensão de que “o melhor nome, o único que traria de fato consenso, seria o do ministro Ricardo Lewandowski.

“Se ele tiver interesse, e o presidente assim o desejar, vai ter todo o nosso apoio”, diz.

“Ele tem espírito público e sólida formação jurídica. Ocupou as principais funções do país. Ainda como ministro do STF, teve a oportunidade de ser presidente da República [interino], de ser presidente do Senado, do STF, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Tem uma ampla experiência e está vocacionado para enfrentar, entre outras mazelas, as do nosso sistema penitenciário, de uma polícia que é racista. Ele tem o nosso apoio para isso”, afirma.

 

Mônica Bergamo/Folhapress

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