Prefeitura deve inaugurar Casa da Mulher Brasileira em agosto e mais seis sedes do Conselho Tutelar até 2024
SalvadorA prefeitura de Salvador informou que deve inaugurar a Casa da Mulher Brasileira até o final de agosto deste ano. A informação veio após reunião do prefeito Bruno Reis (União) com a secretária de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Fernanda Lordêlo, realizada nesta terça-feira (18). Além da inauguração da Casa, a prefeitura prevê a implantação de seis novas sedes do Conselho Tutelar na capital baiana, ampliando a rede de 18 unidades para 24, até o ano que vem.
“Tenho feito reuniões em todas as secretarias, fundações, autarquias e empresas públicas para discutir com as equipes os compromissos que estão no planejamento estratégico, no plano de governo, assim como novos projetos. Os compromissos da SMPJ estão cumpridos. Iremos estudar a implantação de um centro municipal de juventude, ampliar ainda mais o programa Ingressar, ou seja, uma série de ideias que a gente planeja tirar do papel”, disse Bruno Reis.
Situada na Avenida Tancredo Neves, a Casa da Mulher Brasileira está em fase final de construção e reunirá diversas ações integradas à rede de proteção e atendimento humanizado. O espaço funcionará em uma estrutura com 3,5 mil m² e contará com acolhimento e triagem, apoio psicossocial, delegacia especializada, Promotoria de Justiça especializada, Núcleo Especializado da Defensoria Pública, Juizado de Violência Doméstica, alojamento de passagem, brinquedoteca, central de transporte e ações de autonomia econômica. O atendimento será 24 horas, durante todos os dias da semana.
De acordo com a SPMJ, os termos de colaboração com os entes envolvidos na iniciativa já foram firmados. “É uma casa que será gerida pela Prefeitura de forma administrativa e, na parte de serviços, haverá gestão compartilhada com o governo do estado e outros órgãos como Ministério Público, Defensoria, Tribunal de Justiça, Polícia Civil. Um grande investimento que totalizará mais de R$ 14 milhões e que fará muita diferença para a pauta de violência contra a mulher na cidade”, explicou Fernanda Lordêlo.