Tarcísio sofre crise renal em Londres e será submetido a exames
BrasilO governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que está em viagem pela Europa, sofreu uma crise renal e precisou interromper a sua agenda em Londres nesta segunda-feira (27).
O governador soube por telefone do ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste da capital paulista. No entanto, ainda é improvável a volta a São Paulo.
Tarcísio será submetido a exames antes de definir os próximos passos. Interlocutores avaliam o retorno ao Brasil como positivo para sua imagem.
O argumento principal é que a atuação do governador na tragédia de São Sebastião deu a impressão de um gestor solidário, presente, disposto ao diálogo e especialista em obras.
Em Londres, o governador será representado nesta segunda pelo secretário de Negócios Internacionais, Lucas Ferras.
De acordo com a Secretaria de Comunicação, Ferraz deverá participar de um almoço com representantes do setor financeiro na Embaixada Brasileira e, depois, de um debate na sede da Bloomberg com bancos, fundos de investimentos e empresas para estreitar relações com lideranças setoriais e detalhar oportunidade de negócios com o estado de São Paulo.
O objetivo da missão é atrair investimentos e apresentar o pacote de projetos do Programa de Iniciativa Privada. A gestão apresentou, em fevereiro, com mais de dez projetos de concessões e parcerias com a iniciativa privada, a maioria na área de transportes.
O plano inclui a transferência da sede administrativa do governo, atualmente no Morumbi (zona sul de São Paulo), para os Campos Elíseos, no centro da capital paulista. Foram citadas ainda a privatização da Emae (Empresa Metropolitana de Água e Energia) e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico) —esta em até dois anos.
O pacote também inclui obras prometidas há décadas, como a conclusão do trecho norte do Rodoanel e o trem intercidades para ligar a capital a cidades como Campinas, Sorocaba, São José dos Campos e Santos.
Além disso, estão previstas a criação de novas linhas de trem e metrô e um túnel para facilitar a travessia entre Santos e Guarujá.
Carlos Petrocilo, Folhapress