Lula pede libertação de Assange após reunião com ‘WikiLeaks’
BrasilO presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defendeu, em postagem nas redes sociais, a libertação do ativista Julian Assange, fundador do WikiLeaks e preso desde 2009. A declaração acontece após o petista se reunir com o editor-chefe do site, Kristinn Hrafnsson, e com Joseph Farrell, embaixador da organização. A reunião foi em Brasília.
Em seu perfil no Twitter, o petista disse ter sido informado da “situação de saúde e da luta por liberdade de Julian Assange”, fundador do site
“Lula, ele próprio um ex-prisioneiro político, há muito fala abertamente sobre a ilegalidade da prisão de Julian Assange e a tentativa de extradição pelos Estados Unidos”, lê-se em nota do WikiLeaks. “Na reunião, o presidente Lula reiterou seu contínuo apoio a Julian Assange e seu desejo de vê-lo livre.”, escreveu.
Assange tem 18 acusações de espionagem nos Estados Unidos. Ele divulgou documentos secretos com informações diplomáticas e de atividades militares norte-americanas. Os dados tratam do período conhecido como Guerra ao Terror, campanha militar promovida pelos EUA em resposta aos ataques de 11 de setembro.
O jornalista foi preso em Londres em 2019 depois de passar 7 anos na Embaixada do Equador. Em junho deste ano, a justiça do Reino Unido autorizou a extradição de Assange aos EUA. Ele pode ser condenado a até 175 anos de prisão.