Defensoria processa advogada Geisa Feire por xenofobia, após ataques ao povo de Barreiras, Baianos e Nordestinos
BahiaAdvogada com postura arrogante, ataca principalmente o povo de Barreiras e coloca em discussão uma suposta rivalidade entre Luis Eduardo Magalhães x Barreiras no oeste baiano. Geisa Freire se esqueceu que a internet não é mais terra sem lei, se iludiu em achar-se que ela não é superior ou inferior à alguém. Sua arrogância e soberba pode lhe custar caro, não pela justiça dos homens, mas pelo sentimento de ter muitas pessoas que vão lhe olhar diferente. Seja bem vinda Advogada, você está famosa agora, pena que não pelo lado bom!
A advogada Geisa Freire Barbosa se tornou alvo de uma ação civil pública da Defensoria do Estado por xenofobia. No dia 14 de outubro deste ano, a advogada fez declarações ofensivas aos moradores de Barreiras, baianos e nordestinos no oeste do estado, após o resultado do 1º turno das eleições.
A Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) pede que a advogada seja condenada a pagar indenização de R$ 50 mil por danos morais coletivos, a ser destinado a entidades que combatem o racismo, preconceito e xenofobia. Foi solicitada ainda a imediata retratação de ofensas, por todos os meios de comunicação disponíveis, especificamente, na rede social da ré e em jornal local, no prazo de 48 horas, sob pena de imposição de multa de R$ 1 mil por dia.
O objetivo da ação é buscar “reparação pelos danos morais coletivos causados à milhões de brasileiros nordestinos, a população baiana e barreirense, que aqui residam ou tenham se originado, em virtude do vídeo divulgado pela ré, em que propaga falas preconceituosas e discriminatórias à população citada”, conforme explicou a coordenadora da 8ª Regional da Defensoria, Laís Daniela Sambüc.
Além da coordenadora, também assinam a petição as defensoras públicas Isabela Labre Moniz de Aragão Faria e Gisela Baer de Albuquerque, e os defensores públicos Paulo Henrique Malagutti e Gabriel Lucas Moura de Souza. “O vídeo com propagação de ódio, preconceito e discriminação foi amplamente divulgado e, certamente, visualizado por milhares de barreirenses e milhões de baianos e nordestinos, causando um constrangimento ao povo nordestino, baiano e barreirense de magnitude imensurável, caracterizando, pois, o dano moral coletivo àquela população”, afirmaram os defensores públicos.
A conduta é considerada ilicita, como previsto na Lei nº 7.716, de 1989, a qual prevê crimes resultantes de preconceito de raça, cor e mesmo de procedência nacional (art. 1º) e que há pena de multa e reclusão de um a três anos em casos de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
Outro ponto destacado é que, caso a ré seja denunciada pelo Ministério Público via ação penal, a pena poderá chegar, em caso de eventual sentença penal condenatória, a cinco anos de reclusão, uma vez que a discriminação foi cometida por meio de comunicação social.
No vídeo, a advogada Geisa Freire Barbosa declarou “eu tô feliz, porque minha cidade tem um pessoal que ainda pensa. Barreiras, além de ser cheia de muriçoca, é cheia de petistas. Barreiras, que vergonha Barreiras! É por isso que, gente, Barreiras… a gente sempre vai ter rixa com gente de Barreiras porque uma situação dessa aí, o PT ganhar em Barreiras é fora da casinha. Por isso que Barreiras é feia!”.
Geisa Freire Barbosa declarou ainda que “o brasileiro é uma fraude”. “Somos uma fraude política. Todo ano, toda eleição tem a questão do nordeste: ‘ah, que o nordeste elegeu petista’; ‘ah, xenofobia contra o nordeste’. Gente, eu, como nordestina e baiana, digo e toda eleição eu digo: o Nordeste tem que se lascar. A Bahia também tem que se lascar, para não falar outro palavrão aqui” afirmou no vídeo polêmico. As declarações foram repudiadas pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA).
Outras entidades também deverão entrar com processos contra a Advogada que suja está profissão que têm nomes de pessoas honradas!