Roma reforça compromisso de levar ensino em tempo integral para toda a Bahia
BahiaO candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), reforçou a intenção de levar a educação de tempo integral para toda a rede pública na Bahia como uma das formas de reverter os índices muito baixos de avaliação do Ensino Médio no Estado. “Nós queremos mudar essa realidade e vamos levar para toda a Bahia a escola em tempo integral que é justamente através desta modalidade que nós conseguiremos uma maior eficácia no ensino público”, disse Roma, nesta sexta-feira (9), durante entrevista à Rádio Cidade Pop, de Piatã, na Chapada Diamantina, ao responder à pergunta da ouvinte Valquíria Azevedo, de Abaíra.
“Queremos um ensino de qualidade na Bahia porque hoje mais de um milhão e meio de baianos não conseguem sequer ler um simples bilhete ou vou fazer uma simples operação de matemática”, exemplificou o ex-ministro da Cidadania. Roma disse também querer estimular a criação das escolas cívico-militares. “É um caso de sucesso em todo o Brasil, mas a Bahia não tem dado abertura pra isso, principalmente por questões ideológicas”, pontuou, ao responder à ouvinte da rádio da Chapada.
Roma também foi perguntado sobre o problema da fila de regulação. Ouvintes também assinalaram que é comum em Piatã ocorrerem casos de pacientes que morrem porque não conseguem transferência para realizar procedimentos em unidades de saúde fora da cidade. “Problema é que no Estado da Bahia não há prestação de saúde adequada para a nossa população. Começa através da relação do governo com os médicos. Muitos gostariam de ir para o interior desenvolver suas atividades, mas não têm suporte do governo pra isso”, comentou Roma.
O candidato a governador propõe que a carreiras dos médicos seja como a de magistrados e promotores. “Um juiz ou um promotor iriam para uma cidade do interior se não tivesse suporte financeiro do estado? Claro que não”, disse Roma, que pretende ainda realizar o programa “Médico no Posto” para viabilizar a presença desses profissionais no interior do estado. O ex-ministro da Cidadania ainda propôs a descentralização da atenção à saúde e a criação de 31 centros regionais que reduzam a necessidade da transferência de pacientes para a capital.