Obras sociais Irmã Dulce alerta para circulação de informações falsas nas redes sociais
BahiaAs Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) alertaram a população para a circulação, nas redes sociais, de informações falsas sobre um possível surto da Covid-19 nas unidades de saúde da instituição, nesta quarta-feira (15). A Organização revelou que ainda circulam “notícias inverídicas sobre a falta de equipamentos de proteção para os profissionais, entre outras mensagens difamatórias”.” Tais informações não procedem de forma alguma com a realidade das ações adotadas pela instituição”, complementa.
O comunicado afirma que em conformidade com as recomendações do Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual da Saúde e da Organização Mundial da Saúde no combate à propagação do novo Coronavírus, a OSID vem adotando inúmeras estratégias visando à preservação da assistência prestada à população, bem como a segurança e qualidade das condições de trabalho de seus profissionais.
Com relação as medidas já adotadas no enfrentamento à pandemia do Covid-19, as Obras Sociais Irmã Dulce disse que “a instituição esclarece que o Hospital Santo Antônio não integra a Rede de Referência para atendimento à pacientes com diagnóstico positivo para Covid-19, e visando assegurar a assistência adequada aos pacientes e minimizar o risco de contaminação, no processo de regulação são avaliados todos os critérios de suspeição para diagnóstico de Covid-19, para que estes casos suspeitos não sejam regulados para o Hospital Santo Antônio. No momento de chegada do paciente via Central Estadual de Regulação é realizada uma segunda triagem, neste momento presencial, visando mais uma vez afastar casos suspeitos de diagnóstico de Covid-19”.
Após a divulgação, por parte dos órgãos competentes, que a transmissão já era comunitária no estado da Bahia, intensificamos o monitoramento dos pacientes que já se encontravam internados e sem sintomas de Covid-19;
Foi criada uma unidade de transição, com 17 leitos, para que os casos suspeitos fossem transferidos e separados dos pacientes assintomáticos, enquanto aguardavam o resultado do exame de PCR que é colhido no Hospital Santo Antônio. Todos os pacientes também realizam tomografia de tórax para avaliação de critérios de gravidade. Os casos com resultado de PCR positivo são regulados para as Unidades de Referência para tratamento de pacientes com Covid-19.
Como medida, os acompanhantes e visitantes tiveram as visitas suspensas. A medida se deu por etapas e a total suspensão das visitas aconteceu pelo cenário de transmissão comunitária. “A OSID ressalta que vem fornecendo regularmente boletins médicos periódicos aos familiares dos pacientes. Em caso de agravamento do quadro clínico, a instituição irá permitir a visitação, respeitando-se todas as medidas de segurança preconizadas”, complementou.
Em função também da recente identificação de casos positivos para Covid-19, as admissões de novos pacientes para as enfermarias do Hospital Santo Antônio estão temporariamente bloqueadas pela Central Estadual de Regulação (CER), segundo a instituição.
Aos colaboradores, a organização disse que está disponibilizando “EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), a exemplo de capas, máscaras cirúrgicas, luvas e aventais, estão sendo disponibilizados aos colaboradores em conformidade com as recomendações do Conselho Federal de Medicina, do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, além de realizar treinameitos, e foram ampliados os pontos de dispensação de álcool em gel em todo Hospital Santo Antônio, assim como intensificados os protocolos de higienização da instituição”.
A OSID revelou também que organizou um ambulatório específico para avaliação e triagem dos colaboradores que comparecem ao trabalho apresentando quaisquer sintomas de síndrome gripal, além do mapeamento de todos os profissionais, ainda que assintomáticos, que se enquadrem na definição de “contactante” de pacientes com teste positivo para Covid-19.
“Em acompanhamento também às orientações fornecidas pelos órgãos oficiais, foi reduzido o fluxo de pessoas circulando na instituição, a partir da antecipação das férias dos colaboradores. Quando isso não foi possível, foi instituído o regime de trabalho em escala de revezamento ou home office, inclusive, para aqueles que integram a assistência, mas que se enquadram no grupo de risco para o agravamento dos sintomas para o Covid-19 (idosos, portadores de comorbidades e gestantes)”, finalizou.